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Continuação do testemunho
Continuação do testemunho

Bem! E continuando o testemunho, a noite, eu fui à congregação do pastor Joel, e lá, ele me indicou a direção da casa do tal irmão, que segundo ele, era um vice moderador por nome Pedro, da Primeira Igreja Batista do Bairro S. Miguel, em Guaçuí, e eu fiquei um tanto desanimado, pois, como não é segredo pra ninguém, os cristãos batistas não creem na manifestação dos dons  e na operação do Espírito Santo, e como ele creria num testemunho deste? Mas, eu fui em frente!
No dia seguinte, fui até a casa do tal irmão Pedro, mas, ainda inseguro, de que seria ele, e quando lá cheguei, uma das suas filhas me atendeu, e eu perguntei por ele, e ela me disse que ele estava na roça, em um sítio, num um lugar chamado S.Romão, e isso, já era uma sexta feira, e eu perguntei a ela, se ele vinha pra casa naquele dia e ela me disse, que ele só viria no sábado após aquele seguinte, ou seja, só após oito dias, e mais uma vez, eu me angustiei, mas mesmo assim, contei pra ela o testemunho, e ela me desanimou, quando disse, que o tal Paulo, o que o Senhor fulminara, jamais tivera problema com sua família, e eu pensei: voltei à estaca zero, mas, pedi ajuda ao pastor Joel, que conhecia bem aquele lugar, e ele me disse, que no domingo, ele iria realizar um evangelismo lá em S. Romão, e que eu poderia ir com eles, e eu então, me animei mais um pouco; e isso, seria no sexto dia da minha peregrinação. Só, que eu contei o fato para a irmã Neuma, e ela me disse o seguinte: " Irmão Nivaldo, mas, e se o senhor for com o pastor Joel, e o tempo dele lá for pouco, e o senhor perder a sua ida lá? Vamos fazer assim:Eu vou arrumar um carro pra levar o irmão lá, e aí, o senhor não fica dependente do pastor Joel!" Uma ótima proposta, pensei eu! Mas, no domingo, fui pra casa da irmã Neuma, que diga-se de passagem, trabalha todos os dias na Câmara Municipal de Guaçuí, na praça João Acacinho, junto com a Aparecida, caso alguém queira se certificar, e lá fiquei esperando pelo carro que ela me arrumaria, e o dia se foi, e já de noite, o telefone toca, e ela me diz desesperada: " Irmão Nivaldo! Me esqueci do irmão!
E eu mais desesperado ainda, respondi: E agora irmã Neuma? Eu nem fui com o pastor Joel, e nem fui sozinho, e agora, como eu faço?
Mas ela, me tranquilizou, e me disse: " Fique calmo, que amanhã, eu arrumo o carro; e este, seria o dia sétimo.
E no dia seguinte, parti para S.Romão, junto com o irmão Délcio, se me recordo bem. e chegamos lá, percorrendo aquelas estradas de roça, com mais buracos que estradas, mas chegamos ao sítio do irmão Pedro. Chamamos por ele na porteira do sítio, e ele veio nos atender, e quando ele apareceu, o irmão Délcio, se espantou um pouco, e perguntou: É este irmão? E eu respondi:Não sei; pode que seja, pode que não seja, mas, vamos lá. Cumprimentei o irmão Pedro, e me prevenindo, lhe disse: Meu irmão Pedro, eu estou vindo do Rio de Janeiro, e trago uma história, que de repente, não sei se o senhor, é a pessoa que estou procurando, e nem sei, como o senhor a receberá, pois, fiquei sabendo, que o senhor é membro da Primeira Igreja Batista do B. S Miguel, e eu sei, que para a maioria dos irmãos batistas, o testemunho que eu trago, é até demoníaco, mas, ele me surpreendeu, dizendo: " Não meu irmão! Pode contar, porque o Senhor Tem me dado muitas coisas que a minha igreja reprova, mas, eu sei que são de Deus! E eu contei-lhe o testemunho, e antes que eu terminasse o mesmo, ele estava chorando, e me disse: " Agora sim, meu irmão! Agora, está tudo esclarecido!" E o irmão Delcio, que fora comigo, perguntou espantado ao irmão Pedro: " Irmão Pedro, por acaso, é aquele caso que o senhor está vivendo com a tua filha? " E ele respondeu: " Sim, é isto mesmo"!
E olhando ele para mim, me disse: " Meu irmão, o senhor nem imagina o que o Senhor Jesus fez por mim através do irmão; o Senhor te trouxe do Rio até aqui, para lavar a minha honra, pois se o irmão fosse daqui, muita gente até mesmo da minha igreja, diriam que eu te paguei para que o senhor desse esse testemunho pra me inocentar! E o irmão Delcio, de olhos arregalados, espantado, perguntou: Irmão Pedro, por acaso, é aquele caso que o senhor está vivendo com a sua filha? E o irmão Pedro, respondeu,dizendo: Sim, meu irmão, mas agora, está tudo esclarecido!
E quem não estava entendendo nada, agora era eu, e pedi ao irmão Pedro, uma explicação, e ele me disse:    " Pois é, irmão Nivaldo , realmente, esse Paulo, namorou a minha filha por uns tempos, e depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, mas, até aí, nada demais, porém, depois que ele se mudou com a sua família pro Rio, entrou um demônio em minha filha, e ela quebrou tudo dentro de casa , como também, saiu pra rua e quebrou o carro do vizinho, e depois disso, me deu uma mordida no braço, que o meu sangue escorreu, e após conseguirmos acalmá-la , la se trancou no quarto, e não dizia nada; fora um demônio mudo que a possuíra."
E como os irmãos batistas, não creem nos dons do Espírito Santo, o irmão Pedro, começou a buscar socorro em todas as igrejas pentecostais de Guaçuí, e em nenhuma delas, Deus revelara nada, talvez, pela mesma desconfiança que muitos ficariam, por se tratar de pessoas da mesma cidade, e aí, como dissera o irmão Pedro: "Teria que ser alguém de fora da cidade"
Mas, contudo, ele teria que ver o lado clínico da sua filha, e a levou aos médicos, que constataram, que ela havia sido desonrada; mas quem foi? 
E aí, disse o irmão Pedro, é que estava a minha vergonha, pois, eu sou um homem viúvo, e crio as minhas duas filhas, e uma delas é desonrada, e ela não diz quem o fez, e como ela não fala nada, nem quem abusou dela, mantendo-se em silêncio, sobre mim, ainda dentro da igreja que eu sou vice moderador, me pesava uma suspeita dos irmãos, tipo: " Ela não diz que foi ele, mas também, não diz que não foi, talvez, preservando a sua pessoa, mas, agora, o irmão foi enviado por Deus para lavar a minha honra." 
E este testemunho, foi como uma bomba na cidade de Guaçuí, no Espírito Santo, o irmão Pedro, teve sua imagem restaurada, sua moral levantada, os cristãos, avivados, e o senhor Geraldo, aquele que me hospedou em sua casa, se converteu, e já dorme no Senhor, salvo, e o nome do Senhor, glorificado, e o diabo envergonhado, e eu creio, que muitos irmãos batistas, foram despertados quanto aos dons do Espírito Santo. 
Um pastor batista daqui do Rio, pastor Claudemir, filho do pastor Deosedino, da Igreja Batista Calcedônia no Bairro Santa Rosa Campo Grande , no Rio , duvidou desse testemunho, e pagou pra ver, e viajou comigo até Guaçuí para conferir, e eu o coloquei frente a frente com o irmão Pedro, que lhe contou todo o testemunho, e ele, espantado, disse: " Eu pensava, que casos assim, só estavam registrados na bíblia" ! Mas, encerrando, a palavra de Deus, nos diz: " Jesus Cristo é o mesmo; ontem, hoje e eternamente. Hb.13.8
Que o Senhor Jesus continue nos abençoando! Graça e paz!