Meus irmãos, eu quero dar aqui um testemunho, no qual, o Senhor Jesus me colocou há anos atrás, e espero que o mesmo, possa edificar muitas vidas, e desmentir aqueles que acham que o poder de Deus caducou, e este testemunho, é um tanto extenso , mas, não posso omitir os detalhes do mesmo, e nem os nomes de pessoas que participaram do mesmo.
Há anos atrás, enquanto eu dormia, o Senhor me deu uma revelação, na qual, ele me mostrava um indivíduo, que havia sido meu vizinho, e o Senhor me disse: " Diga para este homem, para ele comprar uma passagem urgente, para o Estado do Espírito Santo, e diga pra ele, que quando ele chegar lá, que ele peça perdão ao meu servo, ao qual ele humilhou à ele e a sua família, e se ele não fizer isso urgente, eu vou ceifar a vida dele."
Eu me acordei preocupado com a revelação, pois, a mesma, era de muita responsabilidade, mas, como eu tinha a convicção, de que a mesma, não era apenas um sonho, eu primeiramente, me encontrei com o irmão do indivíduo e lhe contei a revelação, e este, sendo um cristão da igreja batista, em Senador Camará, quis ponderar, dizendo, que falaria com o seu irmão, e que este então, pediria perdão à Deus, e estaria resolvido o problema, mas, eu fui radical, conforme me dissera o Senhor: "Ele teria que viajar até o Estado do Espírito Santo, e lá, pedir perdão de joelhos ao servo de Deus, ao qual ele humilhara, à ele e à sua família, e depois, então, fui até o indivíduo, por nome  Paulo, e lhe entreguei a mensagem do Senhor. Ele estava acompanhado de sua esposa, a irmã em Cristo, membro da A.D em Sen. Camará, e eu então, para evitar um desconforto entre ambos, entreguei-lhe a mensagem de Deus, em particular, e ele, me ouviu de cara amarrada, mas, nada retrucou,e foi-se embora. Porém, o Senhor não me revelara, o que ele havia feito à família desse servo de Deus, e eu então, fui até uma senhora, por nome Elza, a qual, era conhecida do tal Paulo, e que o mesmo morara em sua casa por algum tempo, e contei a ela a revelação, e ela, que por sinal era feiticeira, apavorada, colocou as mãos na cabeça, e me disse: " Senhor Nivaldo! Só Deus poderia ter revelado isso para o Senhor, porque, apenas eu sei disso, porque o Paulo contou isso somente para mim, e como eu não quero brincadeira com Deus, eu vou contar o que foi que o Paulo fez: Ele estuprou a filha de um cristão lá no Espírito Santo e mudou-se aqui para o Rio com a família. E eu lhe confirmei o que o Senhor me dissera: " Se ele não viajar urgente para o Espírito Santo, e pedir perdão de joelhos à este servo de Deus, ele ceifará a sua vida."
Passaram-se então, quatro semanas, e exatamente na quarta semana, a tal dona Elza, sobe pela rua gritando e me dizendo: " Seu Nivaldo, o Paulo morreu" !
Eu havia até me esquecido do caso, e lhe perguntei: Qual Paulo, dona Elza ? E ela me disse: " O Paulo, que o senhor teve a revelação!"
E eu respondi, até espantado, porque não pensara que a palavra do Senhor se cumpriria tão rápido, e disse à ela: Bem dona Elza, o Senhor Queria dar uma oportunidade à ele, mas, ele não quis, agora é tarde!
E o fato de que o mesmo foi fulminado pelo Senhor,é que ele estava trabalhando, quebrando uma calçada, e por volta hora do almoço, dizem as pessoas que assistiram, que ele levantou-se, deu um rodopio e caiu fulminado. 
E três dias após a morte do mesmo, eu passava por um ponto de ônibus, e a viúva do mesmo estava lá, e ela, ao me ver, me disse: " É irmão Nivaldo, a revelação do senhor se cumpriu! E eu pensei que ela não soubesse, porque quando eu entreguei a revelação ao seu marido, eu o fiz em particular, para não dar complicações entre eles, e  eu lhe disse:Minha irmã, não fique triste com a morte dele não, mas, oferece à Deus, um culto em ações de graças pela sua morte! Ela olhou-me espantada por aquela palavra, e entrou no ônibus, e quem ficou com "cara de tacho" fui eu, pensando: Mas que palavra foi esta que eu disse para a irmã, dizendo para ela oferecer ao Senhor um culto em ações da graças, pela morte do esposo?
Eu voltei para casa, pois, eu sabia que aquela palavra não tinha vindo de mim, mas, que o Senhor me usara, e entrei no meu quarto, e fui perguntar ao Senhor, o porque daquela palavra, e o Senhor, me respondeu dizendo com voz audível: " Diga para a minha serva, para ela me oferecer um culto em ações de graças, porque aquele homem, naquele dia, estava determinado a chegar em casa, ceifar a vida dela, e depois, se suicidar." E eu fui até a casa da irmã, até desconfiado, de que ela não iria acreditar no que o Senhor me dissera, e que eu estava apenas arranjando uma desculpa para me justificar. E mais espantado eu fiquei, quando ao contar à ela a revelação do Senhor, ela me disse: "Irmão Nivaldo, mais uma vez, o Senhor falou contigo pois, o irmão não sabe o que se passava entre eu e o falecido, e eu vou dizer para o senhor, para edificar mais ainda a tua fé:Eu e o falecido, já estávamos separados há mais de quatro anos por causa de infidelidade dele, e eu dormia no meu quarto, trancado de chaves com as minhas filhas, e ele dormia no sofá, porém, todas as vezes que nos discutíamos, ele me ameaçava, e me dizia, que antes dele morrer, ele iria me matar."
  E foi por isso, que antes que ele realizasse o seu intento, o Senhor o fulminou!
Bem! Eu pensei que já estava tudo resolvido, e me acomodei, só, que como eu prego itinerante, em muitos lugares, aconteceu que, em todas as igrejas em que eu ia pregar, o Espírito Santo levantava alguém em profecia e me dizia, "que eu tinha que fazer uma viagem urgente, para concluir uma obra que ele havia começado a fazer através de mim" . E o problema, é que eu não queria ir, por vários motivos: O primeiro,é que eu sequer sabia quem era o tal servo de Deus, que o tal Paulo humilhara à sua filha, e nem ainda, onde é que ele morava, e o pior, eu não tinha condições financeiras para fazer a viagem; daí, como fazer esta viagem?
Mas o Espírito de Deus, não me perdeu de vista, e as revelações se repetiam onde quer que eu fosse pregar, até que um dia, num domingo de março, eu estava em uma reunião de obreiros, na catedral das Assembleia de Deus em Bonsucesso, no Rio,, pastoreada pelo pr. Laurí Franco Vilas Boas, aonde eu ia uma vez por mês, com o meu pastor Wilson de Souza da Assembleia de Deus e eram 10 horas da manhã, e as revelações me vieram à mente, enquanto o seu vice o pr. Cláudio, ministrava a palavra de Deus eu, então, fiz uma prova com Deus, pensando o seguinte : Se o Senhor quer que eu viaje para o estado do Espírito Santo, quando o pastor Laurí, assumir o trabalho, durante o tempo em que ele estiver ministrando a palavra, ele vai dizer o nome de uma das cidades do estado do Espírito Santo, seja lá qual for. E quando o pastor Laurí assumiu o microfone, suas primeiras palavras, após saudar a igreja, foram: " Meus irmãos, estou chegando de viagem, do estado do Espírito Santo, da cidade de Alegre..."
Era a resposta de Deus, me dizendo: " Ainda tens dúvidas?"
Aí, eu dei outra desculpa para o Senhor, dizendo: Bem! O Senhor quer que eu viaje, mas, eu não tenho o dinheiro da passagem.
E naquele dia, eu estava convidado para pregar em uma congregação em Campo Lindo, no quilômetro quarenta da estrada Rio S. Paulo, dirigida pelos pastores Luiz e Sídney que fica a mais ou menos cinquenta quilômetros de Bonsucesso, e a noite eu fui pregar lá. E após a pregação, uma irmã que não me conhecia levantou-se no meio da congregação, e me disse: " Pastor, me escute:O senhor precisa fazer uma viagem, para completar uma obra, que o Senhor começou a fazer através do senhor, e hoje pela manhã, o senhor disse para Deus, que não tinha o dinheiro da passagem, e o Senhor está mandando te dizer, que ele já providenciou o dinheiro da tua passagem! "
  E eu vim para casa, pensando onde estaria este dinheiro, pois, nem nesta congregação, eu  fui ajudado senão, em uma oferta, da qual, coloquei uns quatro litros de gasolina em minha moto, e eu até pensei: Será que eu terei que viajar para o Espírito Santo, em minha moto, com esta gasolina que coloquei nela? 
E eu fui para casa, e ao me sentar para jantar,alguém bateu palmas no portão, e eu fui atender, e quando abri o portão, lá estava um irmão em Cristo, o Carlos Fagundes, que me disse: Irmão Nivaldo, eu vim aqui as pressas, porque eu cheguei agora da igreja, e o Senhor me mandou que eu viesse aqui trazer o dinheiro, para o senhor fazer aquela viagem! " E enfiou a mão no bolso, e tirou a carteira, e me deu todo o dinheiro que nela havia, e que era o suficiente para a ida e a volta, porém, insuficiente para as demais despesas, mas, o da passagem, estava garantido, e o mais, Deus proveria!
Mas, ainda haviam muitos problemas, e o primeiro, era que eu nem sabia quem era o irmão, vitimado pelo tal Paulo
Continua na próxima postagem!